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Honda Insight 2019: híbrido retorna como sedã em Detroit

Parece um Civic, e realmente é. Bom, pelo menos tenta dizer que não. O extinto Honda Insight retorna ao portfólio da marca japonesa, mas desta vez como um sedã de porte médio. Anunciado para o Salão de Detroit, o modelo ressurge com a missão de sempre, ser um proposta de híbrido, mas dessa vez para uma faixa de preço acima.

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A ideia da Honda é colocar o Insight 2019 acima do Civic na gama americana, mas não demasiado caro para competir com o Accord Hybrid. Dessa vez, o modelo traz um sistema inédito de propulsor híbrido com dois motores elétricos, que não foram detalhados pela marca japonesa. Henio Arcangeli, Jr., vice-presidente sênior de automóveis, vendas e gerente geral da Honda nos EUA, diz: “Com seu estilo sofisticado, posição dinâmica, amplo espaço interior e o melhor desempenho da classe, o novo Insight incorpora a abordagem da Honda para a criação de veículos eletrificados sem os compromissos típicos”.

Além disso, Arcangeli não vê muita preocupação com a tecnologia que a Honda está empregando, ressaltando os valores do produto em detrimento da tecnologia a ser utilizada: “Você não terá que ser um advogado de eletrificação para apreciar o novo Insight – é um ótimo carro por direito próprio, independente do que está acontecendo sob o capô “. Ou seja, é um híbrido sim, mas o melhor é o carro em si. Feito para cinco pessoas, a proposta não é inovar demais, a fim de que o custo atinja um patamar aceitável para o consumidor americano.

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Como você já sabe, o Novo Civic 10 surgiu sem uma versão híbrida nos EUA. Então, podemos imaginar o novo sedã nipônico com a mesma dinâmica de condução, mas provavelmente com algo a mais em performance e, sem dúvida, com economia bem superior. Com produção em Greensburg, Indiana, o Honda Insight 2019 deverá ampliar a gama de híbridos da marca no mercado americano e até mesmo ser exportado, quem sabe até para o Brasil, que já vai receber o esportivo Civic Si vindo de lá.

Por aqui, várias marcas já estão apostando na hibridização como meio viável para eletrificar a frota brasileira, especialmente com o uso do etanol. Se a coisa ficar realmente séria, a Honda até poderia fabricar o Insight 2019 em sua planta de Sumaré-SP, compartilhando componentes com o Civic atual, mesmo que ambos dividam a linha com os compactos derivados do Fit.

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A Toyota, por sua vez, insinua o próximo Corolla como um sedã híbrido e flex, o que é um convite para uma nova disputa entre os dois best sellers japoneses. Não indo muito longe, basta recordarmos de uma ação da Honda há alguns anos no Brasil, onde a geração anterior do Insight, mais o belo CR-Z, foi provada pela imprensa brasileira e exibida em mostra automotiva no litoral paulista.

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Naquela época, o Insight era um liftback destinado a brigar com o Prius. Lançado originalmente em 1999, o modelo foi o primeiro híbrido da Honda e chegava a fazer quase 30 km/litro na estrada. Agora, como um sedã, o Honda Insight 2019 usa a mesma carroceria do Civic da décima geração, mas com conjunto ótico aparentemente exclusivo, conforme pode ser notado na imagem principal, o que deve incluir iluminação completa em LED. Por dentro, o ambiente tem o mesmo espaço do Civic, mas com painel diferente.

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Até as portas, bancos e apoio de braço central são iguais às do Civic, mas o painel do Honda Insight 2019 até a altura da transmissão, é exclusivo. O formato geral é mais simples e tradicional, ostentando difusores de ar diferentes daqueles vistos no sedã atual. Há revestimento costurado no painel e acreditamos que a parte superior possui material soft touch. Uma tela sensível ao toque fica em separado no conjunto, sobre o ar-condicionado dual zone e demais comandos.

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O console do Honda Insight 2019 é minimalista, com um espaço para smartphone (e possível carregamento indutivo) e conexões HDMI, USB e auxiliar ao fundo. Ao lado, botões da transmissão e mais atrás, freio de estacionamento eletrônico com o Brake Hold já conhecido. Dá até para notar uma função Econ na imagem, o que poderia representar até um modo EV de fato. Já o volante tem aspecto simples, porém, parece mais agradável que a direção atual do Civic, assim com o cluster aparentemente digital. O ambiente parece mais leve e menos cansativo que o do sedã vendido atualmente. Seria uma boa proposta para a geração onze?

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